quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O brilho da Lua

A suavidade daquele sorriso me despertou curiosidade. A alegria radiante do seu semblante me levou a vê-la mais de perto. Descobri, então, que era uma idealista. Estuda Serviço Social. Uma mulher de beleza deliciosa, delicadamente magra.

As minhas palavras despertaram a curiosidade dela também. Respondeu com palavras doces, que eu vi se repetirem algumas vezes. As conversas no msn intensificaram-se, a simpatia dela contagiava, sua inteligência e beleza formavam uma dupla incrivelmente sedutora.

O rosto delicado e o corpo magro eram de uma menina, quase adolescente. A inteligência e a sutil malícia eram de uma mulher de 25. A conversa frente a frente, com os rostos próximos e as bocas perigosamente próximas, criaram uma atmosfera de encanto. Encanto pela beleza, pelo sorriso, pela delicadeza, pela sedução.

O primeiro encontro foi das nossas mentes. Um mudeu, novo, belo, interessante. Um apreciador da história como eu se farta em um lugar como aquele. O seu sorriso era extremamente atraente, eu tinha vontade de pegá-la pela cintura e fazer dela minha. Mas esperei. Quis deixar que as coisas acontecessem a seu tempo. Minha atitude, em casos semelhantes, teria sido de partir para um ataque de uma vez, vencendo a timidez e solidificado na auto-confiança.

Com um cenário contraditoriamente belo e terrível, a estação Julio Prestes, nos conhecemos melhor, falamos de política, problemas sociais. Aqueles lábios eram um desejo meu, e sabia que ia realizá-lo.

Nos despedimos, esperei que ela fosse para ir embora também. Deixei, maliciosamente, tudo para o segundo encontro, que eu sabia que aconteceria. Aquele certo mistério, que sempre faz bem... Aquele jogo estava apenas começando.

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